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Ode aos put@s.

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NÃO se trata de esterilizar o mundo das relações sexuais e dos divertimentos promíscuos. Não se trata de exaltar hábitos ascéticos e bons costumes de velhaco, mas sim de exterminar as relações de domínio pressuposto e conservadorismo moral. Estes dois últimos que representam o problema real das relações sexuais. E por relações sexuais falo em sentido amplo, incluindo o que chamam de relações amorosas. Como já dito em textos passados, relações amorosas, enquanto ideia linguística, carece de concreticidade e referente prático no mundo real, é um domínio de discurso excessivamente abstrato. Mas deixemos isto de lado, voltemos ao sexo e promiscuidade: A putaria - é esse o termo mesmo - não tem que acabar, pelo contrário, deve se intensificar. A promiscuidade, aliás, pra quem queira, está autorizada a se tornar um meio, fim e arte. Ao mesmo tempo, ainda se conserva o direito de ser reservado(a) sexualmente em âmbito particular. Sendo assim, putos e santos, para todos os gêneros, est