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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Breve Reflexão Sobre a Medicina Segundo a Perspectiva de Foucault

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A medicina urbana desenvolvida na França – já existindo uma medicina de estado na Alemanha – surge na tentativa de erradicar, se não ao menos de aliviar, sobretudo, os problemas sanitários por meio de vigilância exaustiva de doentes e controle da insalubridade das ruas. Esta medida adotada tinha, porém, no fundo, como objetivo, não o bem-estar geral da população em uma perspectiva impessoal sem tomar partido de uma concepção particular de saúde, mas tinha intenção de solucionar os problemas de força de trabalho e a vulnerabilidade patológica da classe burguesa que ficará claro com a medicina social desenvolvida na Inglaterra. Na Inglaterra a medicina praticada ganha o caráter exigido pelo avanço do capitalismo. O pobre já não era visto tão somente como um fragmento da paisagem poluída da cidade, mas como um verdadeiro vetor de doenças. Além disso, as nascentes indústrias passavam cada vez mais a necessitar de mão-de-obra ativa entre a população, isto incluía não só idade e sexo para o

Alguns dos Problemas do Realismo Metafísico - Segundo Putnam

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Na foto: Putnam e Kripke 1 – Introdução: O Realismo Metafísico Podemos caracterizar a doutrina defendida pelo realismo como aquela que defende, em geral – porém em níveis diversos -, a existência do ser independentemente do pensamento. Isto é, trata-se de uma oposição ao idealismo onde o pensamento é o arquiteto do mundo (nesta doutrina também encontramos diferentes níveis). Contudo, o realismo que iremos abordar aqui é especificamente o chamado realismo metafísico ou tradicional encontrado nos textos de pensadores e filósofos como Bertrand Russell e Galileu Galilei. Esta doutrina, assim como o realismo em geral, defende a existência de uma realidade independentemente de nós e vai mais além, afirmando que as propriedades inerentes aos objetos da realidade já estão estabelecidas de uma vez por todas e prontas a serem descobertas. Além disso, a verdade, neste contexto, só existe enquanto uma cópia fiel da essência, ou melhor, da realidade “em si mesma”. Portanto, o filósofo deve buscar u