Prazer-Angústia
Existem momentos em que a vontade de viver intensamente se choca caóticamente com a parede do absurdo. Como se as palavras ganhassem vida contra os tijolos que escurecem a existência. Aaaah! tango! A vida dança tango na sua frente com traços sinuosos e dadaístas! O prazer-angústia, subvertendo a realidade enquanto você tenta enxergar algum foco de objetividade.
Pro inferno a objetividade! Existe um abismo entre lutar para viver e lutar para não morrer! Caralho, alguém pode entender isso? As palavras de ontem ressurgem para serem dessacralizadas hoje, pois quanto mais se enxerga a obsolescência mais se enxerga a subjetividade em cores. A ótica do real é vulnerável aos mais pequeno gestos que, coadunando com a angústia, intensifica o prazer! Como os sintomas maníaco-sexuais da esquizofrenia! E digo em voz alta ao espelho: antes a esquizofrenia que a letargia!
Agora! regozijai-vos: A Verdade não tem Sentindo uma vez que ela não nos concede a Felicidade. Agora! rezai-vos: A Felicidade não tem Sentido uma vez que ela não nos concede a Verdade. Agora, ostentai-vos com temor a dicotomia: O Prazer-Angústia, o sangue da liberdade!
Não espere sempre uma catarse para fazê-lo enxergar isto. Se o esperar descobrirá a perspectiva alienada do amor; os dogmas inelutáveis da mentira! Se não puderes amar viverá o quantitativo das falácias mórbidas que erguem-se como pilares sem direção aos céus. Existiu momentos em que Shakespeare escalava estes pilares quando, espontaneamente, descobriu por meio do vazio dos céus que podia voar! Eu falo de amor, sem os contratos e mediações sórdidas estabelecidas pelo romantismo anacrônico de velhacos ingênuos. Esse amor é aquele que subverte sua consciência para torná-lo mais vivo e, consequentemente, excêntrico. Não se preocupe com o resto, pois aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.
E quem não pretende ser feliz, mas sim verdadeiro... Vos digo mercenários absurdistas!: Tu não conseguirás abraçar a solidão sem morrer. O sentido de tudo só pode ser pensado uma vez existindo e, para existir, é preciso estar vivo; se você não está vivo sua lenda reza como um objeto inanimado. Se queres pensar alto pense vivo! Intensificando a arte de viver intensifica-se o prazer-angústia: o único foco de luz de uma realidade em interregno para aqueles que podem realmente amar.
Agora! regozijai-vos: A Verdade não tem Sentindo uma vez que ela não nos concede a Felicidade. Agora! rezai-vos: A Felicidade não tem Sentido uma vez que ela não nos concede a Verdade. Agora, ostentai-vos com temor a dicotomia: O Prazer-Angústia, o sangue da liberdade!
Não espere sempre uma catarse para fazê-lo enxergar isto. Se o esperar descobrirá a perspectiva alienada do amor; os dogmas inelutáveis da mentira! Se não puderes amar viverá o quantitativo das falácias mórbidas que erguem-se como pilares sem direção aos céus. Existiu momentos em que Shakespeare escalava estes pilares quando, espontaneamente, descobriu por meio do vazio dos céus que podia voar! Eu falo de amor, sem os contratos e mediações sórdidas estabelecidas pelo romantismo anacrônico de velhacos ingênuos. Esse amor é aquele que subverte sua consciência para torná-lo mais vivo e, consequentemente, excêntrico. Não se preocupe com o resto, pois aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.
E quem não pretende ser feliz, mas sim verdadeiro... Vos digo mercenários absurdistas!: Tu não conseguirás abraçar a solidão sem morrer. O sentido de tudo só pode ser pensado uma vez existindo e, para existir, é preciso estar vivo; se você não está vivo sua lenda reza como um objeto inanimado. Se queres pensar alto pense vivo! Intensificando a arte de viver intensifica-se o prazer-angústia: o único foco de luz de uma realidade em interregno para aqueles que podem realmente amar.
Para a garota que me fizer viver de verdade,
- Beny
Comentários
Mas as partes que foram claras me impressionaram de verdade!
Ah muito tempo venho procurando lógica para certas coisas, e quando vejo e não encontro respostas...inicio uma rebeldia que me faz evitar pessoas, costumes, sentimentos, gestos ou tudo ligado a alguma coisa que esteja fora do meu quarto. Definitivamente, essa é a hora da solidão(costuma existir por escolha própria), que me fecho e ponho-me a pensar em tantas malditas coisas sem nexo. Dessa forma, sucede até que eu desista de achar verdadeira lógica para perguntas chatas e insistentes que pairam em minha cabeça.
É quando percebo e compreendo que não há necessidade de se trancar em algum lugar ou até dentro de mim mesma, esperando que alguém ou algo responda minha dúvida. Afinal, até onde sabemos não existe o elixir da vida, não sabemos porque diabos devemos morrer e nem quem foi a ameba que inventou reencarnação. Dessa forma, não vale a pena lutar sozinho, tentando compreender certas coisas, e esperar que a vida "ande sozinha".
Observando alguns momentos em que passei, cenas em que estive presente...percebi que você acha mais lógica vivendo intensamente do que procurando teorias e mais teorias para uma realidade que exige de você alguma atitude.
(Mil perdões pelo texto.Ahh, se entendi direito ou não seu texto, não sei...mas é um excelente escritor rapaz. Isso é fato! hauhauhauha)
Abraço grande e que isso sirva de reflexão para alguma coisa heheheeh)
;)~~