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Mostrando postagens de abril, 2013

Política Representativa e Pastores

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A única diferença que vejo entre o Pastor Feliciano e outros políticos é que o Pastor, em especial, é extremamente descuidado no discurso. Tem, por assim dizer, a boca grande demais comparado a um político ardiloso. É porque não é fácil perceber: por trás das mais lindas palavras de um homem do parlamento se esconde tanta violência que o Pastor Feliciano acaba por se apresentar como o "menos pior", afinal, pelo menos ele deixa a safadeza mais explícita. Achar que ele é pior que os outros implica em consentir, com certa alegria, o que a boca guarda para infligir maior prejuízo. É preciso, portanto, voltar a atenção para os elementos implícitos na política representativa. Estes sim são os que pingam sangue e carregam os preconceitos mais brutais. Aliás, vamos dizer de uma vez: já há muito de implícito (e violento) a se investigar no próprio significado de "política representativa". - Benny

A Ilusão do Sufrágio Universal

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"A Ilusão do Sufrágio Universal".  Michael Bakunin. Escrito no século XIX, tradução de George Woodcock: "Os homens acreditavam que o estabelecimento do sufrágio universal garantia a liberdade dos povos. Mas infelizmente esta era uma grande ilusão e a compreensão da ilusão, em muitos lugares, levou à queda e à desmoralização do partido radical. Os radicais não queriam enganar o povo, pelo menos assim asseguram as obras liberais, mas neste caso eles próprios foram enganados. Eles estavam firmemente convencidos quando prometeram ao povo a liberdade através do sufrágio universal. Inspirados por essa convicção, eles puderam sublevar as massas e derrubar os governos aristocráticos estabelecidos. Hoje depois de aprender com a experiência, e com a política do poder, os radicais perderam a fé em si mesmos e em seus princípios derrotados e corruptos. Mas tudo parecia tão natural e tão simples: uma vez que os poderes legislativo e executivo emanavam diretam